
tarol.
Estou esperando o vôo da conexão que sai em uma hora. Compro um sonho e um café com leite e fico parado perto do portão de embarque.
Na minha frente passam um professor meu de quando freqüentava a universidade e a sua esposa. Está mais careca, mas tenho certeza se tratar dele. Ele, por sua vez, não me reconhece e senta duas fileiras atrás de onde estou. Penso na ironia de encontrar com ele num aeroporto eqüidistantemente perdido.
Acabo o sonho e vou jogar o guardanapo fora. A lata do lixo esta do lado do professor. Trocamos um dialogo entrecortado e ridículo sobre conversão de moedas e a possibilidade de comprar produtos do dutyfree no exterior pelo mesmo preço de comprar na chegada. Engasgo com o café. Ele sua frio.
Uma voz chama nos alto falantes e eu vou para a fila de embarque desfilando ao som da bateria da mangueira.
5 Comentários:
Paulo Henriques Britto?
foi
Acho que vc eqüidistantemente se perdeu no texto...
Acordou do sonho.. e do café com leite?
Ah,já ia esquecendo....
Qto à bateria da minha Mangueira querida,pode ter a ver,sim, se isso se passar no ano do Brasil na França.
E aí teria tb uma explicação pra pergunta no ar: Onde está o TAROL?
Lá!
Adorei. Tb tenho esse tipo de problema com ele.
Postar um comentário
<< Home