
SOBRE ELE
Ele olhou nos olhos e não quis sair dali, tinha recebido um presente que só tinha tamanho se comparado à sua alegria, não acreditou que iria acontecer, mas aconteceu pois a prova era aquela razão de viver em forma humana lhe dando um abraço que por ele seria sem fim. Que confusão gigante poderia ter aquela doce criatura miúda causado em sua vida? Não era o interesse naquela hora, só queria saber o que a tinha feito chegar até ali, parada, encarando toda a razão de um pobre rapaz com um olhar de criança.
Não sabia.
Não sabia de nada, não sabia quem era, o lugar, que dia, hora, minuto ou que segundo batia no relógio, pois estes não passavam nem perto daquele instante, uma cúpula atemporal que prendia os dois no “Até mais”.
O destino agia sozinho, pois sempre na hora da partida o tempo voltava em alguns minutos e o prendia ali: pés fincados no chão, a cabeça metralhando pensamentos e o coração explodindo a cada batida. 1, 2, 3 abraços... Aquela coreografia poderia se repetir infinitamente, ele não cansaria de dançá-la.
Por fim ele escorregou no tempo e se desvencilhou com muito pesar daquelas mãos pequenas... Pois não eram suas.
SOBRE ELA
Pra todos os efeitos ela estava errada, aquele não era o seu universo de costume e se não fosse uma súbita vontade de lhe dar de presente a sua presença, a esta hora ela estaria na cama, sonhando com seus compromissos de um mundo distante. Mas não, ela estava ali. E era bom. Era bom, mesmo não podendo ser. Talvez ela acreditasse que seu olhar não escondia nada, mas escondia... A vida de outro alguém. Ela sabia disso e esse conhecimento a renovava, talvez fosse esse o combustível que a levou até ali, a fez ficar, a fez encarar toda a razão do pobre rapaz com um olhar de criança.
Não sabia.
Não sabia de nada, não sabia que função aquele momento vulcânico dentro de si, tinha pro resto de sua vida, já organizada. Mas era único e era bom... O abraço, o carinho, os beijos nos lugares errados. Aquele sono sobre o mundo distante já batia, mas ela queria ficar, sendo a âncora que distanciava aquele encontro do “Até mais”.
Seu coração apertava ao sentir o outro, seria bom se “fim” fosse só palavra escrita, mas os dois sabiam que não era, por isso ela entrou na dança, se esquivando do tempo que enganado pelo cansaço mútuo achou que terminaria fácilmente com aquela chuva de abraços... O tempo não a conhecia... Não sabia que por trás daquele ar frágil existia uma decisão extrema, se aquela coreografia se repetisse infinitamente, ela não cansaria de dançá-la.
Por fim ela escorregou no tempo e se desvencilhou com muito pesar daquelas mãos quentes... Pois não eram suas.
SOBRE OS AMIGOS
- Onde é que eles tão?
- Metendo o piru.
Como se a vida fosse só isso...
9 Comentários:
Seja o piru bem introduzido no texto um instrumento de vossa paz.
Amém.
Queiroga !
muiiiiito bom !
hahaha
saudades do z.é !
abraços joão !
É queiroga...
A vida acaba fudendo a vida da gente, como se, se fuder na vida fosse apenas mais uma vida de foda... e não é!
Louco não? viajei agora... rsrss
Abração
Rafaa
vc me pediu estou akiii
ficou massa !!
Te adoro
beijooooooooooooo
quando é que vc aparece aqui??
bjx
Queira,
seu texto ta todo codificado para mim, usuário de macintosh... E cadê as fotinhas do meu perfil?
tsc tsc tsc
saca
bjs
Ele e ela sempre num mundo mágico...
A dos amigos foi ilária...
O que seria de nós sem as antíteses? ;-)
Sem mais para o momento, subscrevo-me,
Atenciosamente e com carinho,
Drê.
Sobre ele: Adorei!!!
Sobre ela: Muito bom!!!
Sobre "amigos"... prefiro não comentar!!!
Bjssssssssssss
Ah... mas o melhor é a música!!!
he-he-he-he
acho q não mandei mt bem em prometer ler tds os textos hj, pelo menos q não lesse "esse" texto!
ai ai
q fossa!
bom...pelo menos tem um piru no fim, o q já dá uma descontraida...ou...por vezes...aumenta ainda mais a depressão..ahahahhahahhah
brincadeira minha
tah ótimo
bjs coração
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