
Ivana tinha alguma coisa esquisita que deitada na praia parecia um cadáver. O mar revolto, o sol ardendo, e Ivana ali, cadáver. Não que fosse mórbida. Ou branca demais. Ao contrário, era morena, cintilante,e saúde pura, malhava até. Mas na praia, deitada, era cadáver. Nunca disse isso a ela. Nem a ninguém. Fui amigo dela e em seguida namorado e em seguida marido e em seguida amigo de novo e entre um e outro fui algumas vezes inimigo de morte. E em momento algum deixei escapar para Ivana sua verdadeira condição de cadáver.
Qual não foi a minha surpresa ao ver que Ivana morta tinha alguma coisa esquisita: achei que estivesse deitada na praia.
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Ah, e antes que eu me esqueça: Jequitinhonha. Pronto, falei.
8 Comentários:
Gregório, parabéns, você é mesmo um gênio. Continue assim.
Bjs
Ih merda, esqueci de botar no anônimo...
Huahua! De quinta! :P
Boa Greg
Mas deu uma roubada
Não valeeeeeee você roubou!!!
Fui eu que comentei acima
Caro Gregório,
venho por meio desta dizer que vc é mt engraçadinho... até nos seus posts.
Enfin, comme diraient les bons français, gostei desse texto e já te disse.
Mesmo que seja um pouco forçado a ligação com a palavra da semana (e já te disse).
Bjocas!
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